segunda-feira, 21 de março de 2011

ENERGIA NUCLEAR: SOLUÇÃO OU PROBLEMA?

por Lucas Coutinho

Na última semana minha geração conheceu um problema que a gente ouvia falar, sem dar muita importância. Ouvimos dizer que antigamente aconteceram acidentes, então respondíamos: Ah, mas a tecnologia nuclear evoluiu muito! A União Soviética acabou, não teremos um novo Chernobyl. A tecnologia de fato evoluiu, mas o poder, ainda muito desconhecido, de destruição da natureza é capaz de superar até mesmo “sociedades high-tech”.

Para começar nesse vídeo bem pequeno veja o básico de como funciona uma usina nuclear



fonte: Objetivo Guarulhos 
www.youtube.com/objetivoguarulhos

Fissão dos átomos de urânio no reator, este é um sinônimo da palavra perigo. O escapamento de material radioativo, vindo das usinas, causam problemas sérios e toda tecnologia possível para evitar esse tipo de tragédia deve ser usada.

Para entender o que ocorreu no Japão, separei algumas artes muito boas que comparam o estágio normal de uma usina e como estava após o tsunami ocorrido.

Artes Criadas pelo portal G1

Com esse problema a emissão de material radioativo se espalhou por grande parte do país sendo detectado em regiões bem distantes do local da tragédia. Continuando com as explicações, que encontramos no G1, veja os prejuízos que o nosso corpo tem ao entrar em contato com e o material radioativo e relembre (ou conheça) outras tragédias nucleares que a humanidade já viu.

Aqui você já viu a principal diferença da energia nuclear: a dimensão das tragédias. Vamos conhecer algumas outras desvantagens:
Necessidade de armazenar o resíduo nuclear em locais isolados e protegidos, necessidade de isolar a central após o seu encerramento, é mais cara quando comparada às demais fontes de energia, os resíduos produzidos emitem radioatividade durante muitos anos, dificuldades no armazenamento dos resíduos (principalmente em questões de localização e segurança), pode interferir com ecossistemas(assim como muitas outras).

Finalmente vamos as vantagens: não contribui para o efeito de estufa, não polui o ar com gases como enxofre e nitrogênio, não depende da sazonalidade climática (nem das chuvas, nem dos ventos), pouco ou quase nenhum impacto sobre a biosfera, grande disponibilidade de combustível, o risco de transporte do combustível é significativamente menor quando comparado ao gás e ao óleo das termoelétricas e não necessita de armazenamento da energia produzida em baterias.

CONCLUINDO: Sabemos as vantagens e desvantagens da energia nuclear. A pergunta que a humanidade se faz é: Vale a pena utilizar essa energia? Para isso é preciso conhecer outras formas de energia como hidroelétrica, solar, eólica, biomassa, dentre muitas outras. Daí a humanidade deve avaliar a viabilidade dessas formas de energia para cada região. O que é certeza é que acidentes como o do Japão urgentemente deve deixar de acontecer.
Comentem o texto, sigam o blog e tenham uma ótima semana!

segunda-feira, 14 de março de 2011

BRASIL: E SE O JAPÃO FOSSE AQUI?

por Lucas Coutinho

E se fosse aqui? Essa é a pergunta que me tenho feito desde a última sexta quando soube da tragédia no Japão. Vivemos num pais que geologicamente é perfeito. Estamos bem no centro de uma placa tectônica, ao contrário do Japão que vive na beirada da placa asiática, que frequentemente entra em choque com a placa do pacífico, criando quase diariamente pequenos terremotos imperceptíveis e alguns outros bem menores do que os últimos, mas que podem ser percebidos, no entanto lá tudo é encarado com enorme naturalidade. Enquanto isso, aqui viver longe de terremotos e tsunamis não tem sido tão relevante afinal temos chuvas que alagam e soterram cidades e são encarados como gigantes problemas que causam centenas de mortes e grande prejuízo financeiro.

Porque lá o problema é encarado com naturalidade e aqui não?? Uma palavra nos separa: Planejamento.

PLANEJAMENTO JAPÃO:

Para começar estamos falando de um país hightech. O sofrimento causado pela devastação na segunda guerra mundial levou a uma medida: Investir em educação. Hoje eles colhem excelentes frutos dessa decisão. A partir daí se torna completamente compreensível a grande estrutura que eles têm numa tecnologia que agente quase não conhece: A tecnologia da prevenção. Lembro-me de por duas vezes, bem antes do terremoto, ter visto imagens de como o Japão é precavido contra tragédias. Na primeira eu assistia a Globo Internacional do Japão, via internet, e nos intervalos desse programa a emissora exibia, em língua portuguesa, instruções de como proceder caso acontecesse um terremoto, para que os brasileiros que lá vivem aprendessem a como agir (afinal os Japoneses já aprendem na escola). E cada um que está lá vive com kits de sobrevivência com água, remédios, comida e documentos.

Numa outra oportunidade, a cerca de um mês, vi um documentário que mostrava desde a descoberta de terremotos que acontecem com intervalo de oito em oito anos, até todo o trajeto que a água faz, rua por rua quando acontece um tsunami. Lá, em caso de emergência, as pessoas sabem para onde ir e por qual caminho seguir. Prédios são feitos com amortecedores para que os prédios tremam, mas não desabem. E mesmo com toda essa grande estrutura, a natureza raras vezes, como está, ainda consegue vencer a tecnologia, mas é feito todo o possível, ao contrário daqui.

PLANEJAMENTO BRASIL:

Pois é, aqui a chuva cai e as cidades são soterradas, tudo alaga e  temos  centenas de mortos e milhares de desabrigados. E tudo vai continuar até 2015 se políticos cumprirem suas promessas (muito raro). Daí saiu a pergunta que fiz no titulo desse texto: “BRASIL: E SE O JAPÃO FOSSE AQUI?” Se com chuva que é algo que é completamente previsível, se há plenas condições se tirar a população das áreas de risco antes da chuva, de fazer uma prevenção em não permitir a construção de casas de locais que é certo que acontecerem desabamentos de terra, será que saberíamos lidar com tufões, terremotos e tsunamis? Tenho certeza que não. Compartilho com vocês agora um vídeo do Jornal 'Bom Dia Brasil' que entrevistou o correspondente da TV Globo no Japão na semana da tragédia (desnecessária) do Rio. Assistam o comparativo de alguém que viveu dos dois lados do mundo e que pode responder melhor que ninguém: E SE O JAPÃO FOSSE AQUI?



DICA PARA QUEM FAZ VESTIBULAR EM 2011:

As provas geralmente são feitas no meio do ano, preparem-se para questões sobre placas tectônicas, energia nuclear (em breve falarei sobre isso!), energia cinética e elástica (que estão relacionadas à formação de um tsunami), tipos de onda, dentre outros assuntos que estão sendo tratados aos montes em telejornais.

CONCLUINDO:
Dinheiro nós temos, afinal não somos o país do futuro, da copa e das olimpíadas?

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