quarta-feira, 31 de outubro de 2012

QUE BRUXARIA É ESSA?


Era uma vez uma menina, muito, muito linda. Um belo dia ela resolveu visitar sua amiga que morava do outro lado da floresta. Quando estava no meio do caminho, ela se perdeu. Andou desesperadamente em meio às árvores, até que encontrou uma pequena e simples casa de madeira.

Resolveu pedir ajuda à pessoa que morava na pequena casa, e antes que pudesse bater na porta, ela se abriu. Com um susto a menina notou que a porta se abrira sozinha. E sentada numa cadeira, a metros de distância da porta, encontrava-se uma mulher. Ela era velha, feia, tinha um nariz grande com uma verruga na ponta. Usava chapéu pontudo e segurava uma vassoura.

Assustada com a visão daquela mulher estranha, a menina começou a correr de volta à floresta. Teve medo de que aquela velha voasse em sua vassoura e a perseguisse, como nas histórias que, tantas vezes, ouvira sua mãe contar. Por sorte encontrou o caminho que levava à sua casa e nunca mais voltou para aquele lado da floresta.

Vassouras, caldeirões, pentagramas, verrugas, gatos pretos. Uma mulher má de chapéu pontudo, vilã em todos os contos de fada. Personagem de filmes de terror. Voa em sua vassoura e faz poções e feitiços em seu caldeirão. Tem pacto com o diabo. Bruxaria é sinônimo de coisa ruim. E o termo bruxa é pejorativo, usado para se referir às mulheres feias ou más.

Mas para Isabel Vasconcelos, jornalista e escritora, boas ou más, todas as mulheres são bruxas. Em seu livro, que leva esse nome, ela defende a idéia de que as bruxas sobrevivem até hoje e de que é possível notá-las na magia do cotidiano. Intuição e sedução, são características que, para ela, fazem parte do que é ser uma “bruxa”.

A imagem que Isabel tem das bruxas é a que mais se aproxima da realidade. Já a imagem que se convencionou a ter, está relacionada a uma visão da Igreja Católica, que por séculos perseguiu e queimou na fogueira milhares de mulheres, por acreditarem que essas tinham pacto com o diabo.

Mas muitos dos sinais que a Igreja usava para indicar as bruxas no período da Inquisição, assim como a bruxa em sim, têm origem na cultura celta. O povo celta viveu na Europa antes de Cristo e cultuava a natureza. Em seus rituais pagãos eles usavam caldeirões, vassouras e tinham como o pentagrama um símbolo de proteção e que também representava sua Deusa.

É da cultura celta que se origina também o Dia das Bruxas. Todos os anos, no dia 31 de Outubro, eles comemoravam o Samhain, uma espécie de Ano-Novo dos bruxos. As comemorações do calendário celta estavam sempre relacionadas à colheita e a natureza, e nesse dia eles celebravam o final do verão e o início de um novo ciclo, com a chegada do inverno.

Posteriormente esse costume celta foi levado pelos irlandeses para a América do Norte. Os americanos aderiram alguns aspectos da data em sua cultura, e hoje o Halloween é uma das datas mais movimentadas do comércio. Diversas crianças se fantasiam e saem às ruas propondo “doces ou travessuras”.

Na Europa, nos Estados Unidos, no Brasil, as bruxas continuam a existir. Seja nos filmes de terror, nos contos de fada, ou até mesmo no dia-a-dia, sem que seja notada sua presença, elas estão por ai. Afinal, se Isabel Vasconcelos estiver certa, boas ou más, todas as mulheres são bruxas. 



terça-feira, 30 de outubro de 2012

SANDY DÁ BOA OPORTUNIDADE PARA A VERMINAGEM


Quebrando um pouco a sequência de assuntos sérios tratados por mim e pelos meus colegas de blog, resolvi analisar um assunto sério por outra ótica. Quando eu fazia faculdade de Administração, era praticamente um jargão dizer que as empresas devem encontrar novas oportunidades nos momentos de crise. Obviamente a situação de emergência que passam os EUA com essa tempestade Sandy é algo assustador. Mas não vou ficar contando os mortos, muito menos procurando histórias tristes de famílias arrasadas para escrever minhas linhas. Vou analisar a situação sob a visão de um verme sujo que se aproveita da oportunidade de aumentar seu ‘card’ de mulheres.

No Bom Dia Brasil desta terça-feira (30), vi Jorge Pontual relatar a situação em que se encontra Nova York. Ele falava no escuro iluminado apenas pela luz do celular, que ainda tinha bateria, porque Manhattan está sem energia. A cidade passa por um momento jamais visto na sua história. Suas ruas alagadas, a Times Square deserta, sete túneis fechados. Algumas pessoas estão trancadas em casa, sem poder sair na rua, enquanto que outras estão sendo levadas para os abrigos.



Nova York é a capital do mundo. Gente de várias partes do planeta mora naquela cidade. Nessas situações de caos, em que cada um precisa da ajuda do outro e todos juntos sobrevivem as mais fortes tempestades, o contato humano é essencial para o sucesso coletivo. Imagine como deve ser um abrigo ou um prédio trancado. Deve ter um mulheril massa. Para exemplificar, imagine se uma bailarina ou dançarina de um programa de auditório dessas da TV americana, no nível das que tem no Faustão ou então qualquer outra gata médica, advogada, jornalista, personal trainer, enfim, de qualquer profissão. Por que elas não poderiam estar no mesmo abrigo que você? Ou morando no mesmo prédio de kitnet ou quarto e sala que você, está ali de lanterna na mão, assustada com aquilo tudo e... sem nada pra fazer?

É justamente aí que entra a verminosidade ao ver a boa oportunidade numa situação de caos e destruição. “Olá minha linda, ta tudo bem com você? Precisando de alguma ajuda, alguma coisa? Quer água? Tem comida suficiente?”, isso aí é um começo, um approach. Já que a cidade está sitiada, nem você e nem ela podem sair na rua, basta ter calma, sangue no olho e lábia para tornar o tempo prazeroso no olho do furacão. Eu não tô fazendo nada, nem você também. No mínimo você consegue um telefone, um contato novo.

Os roteiros de Hollywood vira e mexe tem histórias desse tipo. No “Dia Depois de Amanhã” o broder, filho do cara do Climatempo, não garrou a menina no abrigo no final? Pois é, essas coisas são reais, podem acontecer. Pode ser o Katrina, Sandy ou qualquer outro. Basta apenas aproveitar a oportunidade no meio do caos.




segunda-feira, 29 de outubro de 2012

POLÍTICA NÃO ACABA COM A ELEIÇÃO


Encerrou-se um processo que elegeu em todo país 5.562 prefeitos e mais de 57 mil vereadores. Aqui em Salvador observei que no começo desse período, as pessoas traziam consigo um discurso carregado de descrédito para com os candidatos e desmotivação com o processo eleitoral. Nas últimas semanas o tema começou a entrar nas conversas do dia-dia, motivadas muitas vezes pelo tom agressivo dos debates. Já ontem, no Facebook, as pessoas defendiam com unhas e dentes seus ideais, numa mistura de esperança, desilusão, vingança sarcástica e indignação pela suposta volta de um passado sombrio. Todavia, a partir desta segunda-feira, todo o envolvimento que cresceu nesses últimos dois meses deve simplesmente desaparecer.

A origem da palavra política está na reunião de cidadãos que formam uma cidade. Assim sendo, a reunião de cidadãos deve ser constante, afinal, a política está acontecendo a todo o momento. No entanto, além da eleição, a população só tem voltado seus olhos para política quando esta influi em suas vidas de modo imediato e preocupante, como ocorreu, por exemplo, nas greves da policia e dos professores. Situações como o auto-aumento de salário de 44% dos vereadores de Salvador pouco repercutem entre a população.

Se uma sociedade não presta atenção na política, não pode cobrar a atenção dos políticos. Atualmente por aqui, o trabalho de deputados estaduais e vereadores só são lembrados a cada quatro anos. Sabe o ditado popular que diz que quando o gato sai, os ratos fazem a festa? Não estou generalizando, ainda existe gente boa na política, mas quando o trabalho dos maus políticos não é acompanhado pela população, eles fazem a farra, é corrupção, aumento de salário e faltas aos montes. Aliás, o congresso nacional está parado a praticamente dois meses, por conta da eleição municipal. Cadê que alguém liga?

Tem muita gente que critica a população por não acompanhar política dizendo que tem que acabar com o ‘pão e circo’, o que já se tornou um chavão. Não acho que seja assim, tem que ter espaço para entretenimento sim, porém, não podemos ficar apenas numa overdose de história ficção, como há duas semanas, enquanto os olhares para quem escreve a nossa história fica completamente de lado. É preciso entender que podemos até não gostar da política, mas que ela deve ser de nosso interesse.

Se realmente desejamos tantas mudanças como falamos nos últimos dois meses, cobremos para que elas aconteçam nos próximos quatro anos. Acho um grande erro as pessoas ao serem perguntadas por reportagens em qual candidato votou na eleição anterior não se lembrarem mais. Deseja a mudança? Acompanhe, cobre, proteste se necessário, seu direito não é apenas votar. Caso suas expectativas não sejam atendidas, não reeleja, quanta gente boa quer entrar na política e está desmotivada pelas eternas reeleições dos Sarney’s da vida? Eleger alguém é comprometer-se em observa-lo. Política não acaba com a eleição.




sexta-feira, 26 de outubro de 2012

BAIANA CARIOCA


Ahhh o Rio de Janeiro. A princesinha Copacabana, o glamour e elegância de Ipanema, o Leblon de Manoel Carlos, a independência da Barra da Tijuca. Ai, ai...cada ponto dessa cidade maravilhosa me fascina. Até mesmo quando, passando pela Avenida Oscar Niemeyer, fico com a visão dividida pelo morro do Vidigal e o estupendo mar carioca. Nem sei explicar como surgiu esse meu fascínio pelo Rio, só sei que na minha vida essa cidade encantada faz parte de vários episódios.

Quando tinha uns nove anos a cidade maravilhosa era apenas uma idealização na minha cabeça, um sonho a ser atingindo. Apesar de nessa época não transmitir todo o encanto que já nutria pelo Rio, fui escolhida por minha professora para, em um trabalho de escola representar a garota de Ipanema. Um mico, eu sei. Ainda mais eu, uma branquelinha mirradinha. Mas se a pró escolheu, então mergulhei no universo da real garota de Ipanema, Helô Pinheiro. Eu me senti a própria naquele dia, desfilando naquela praia imaginária com as miniaturas de gente que interpretavam Tom Jobim e Vinícius de Moraes me olhando. Foi um episódio formidável, de muita vergonha, confesso, mas com muita diversão também.

Em 27 de março de 2008, quando eu completava meus 15 anos, eis que o Rio de Janeiro passou de uma mera imaginação e idealização para torna-se físico. Nesse dia, eu não cabia em mim de tanta alegria, por fim eu ia conhecer a cidade que eu tanto tinha em meus sonhos.  De uma vez por todas ela se tornaria real. Foram cinco maravilhosos dias que só me fizeram amar ainda mais aquela cidade. Decidi assim, que moraria ali um dia.

Chega o ano de 2010. Vivenciando meu terceiro ano e visando o vestibular, me vem a cabeça a tentativa de pedir aos meus pais para prestar vestibular no Rio. Tive medo. Eu era apenas uma garota de 17 anos querendo ir embora para o lugar que me traz muito felicidade, mas que ficava a milhares de quilômetros da Bahia. Em um momento de loucura, me inscrevi para prestar vestibular na UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) sem avisar aos meus pais. Aos poucos tomei coragem e contei para eles o que tinha feito. Eles me pediram um tempo para pensar. Vivi dias de muita ansiedade até que recebi o veredito. Sim, eles me deram a chance de fazer a prova.

Fui em setembro com minha mãe e irmã para fazer a primeira fase. Como o gabarito sai no mesmo dia e fazendo acima de uma certa porcentagem você sabe com total certeza que passou, eu comemorei. Sim, a primeira etapa tinha sido concluída com vitória. Em dezembro voltei para a batalha final. Em janeiro recebi a triste notícia que meu sonho tinha sido adiado, ainda não era dessa vez. E desse 2010 vou levar pra sempre a criativa música cantada por minhas amigas a cada partida para o Rio, sempre com o intuito de me motivar: "Lili carioca da gema, carioca da gema do ovo". (Risos, muitos risos. Minhas amigas são doidinhas, eu sei. Mama e Nena sempre estavam puxando o côro.)

Sem passagem carimbada para o Rio de Janeiro, o jeito foi cursar a faculdade de jornalismo aqui em Salvador mesmo. Mas vejo esse episódio com um saldo positivo. Talvez eu tenha que amadurecer e Deus esteja reservando o momento certo para que eu vá de vez para a cidade maravilhosa. Aqui em Salvador tenho estado com uma turma esplêndida. Realmente eu tinha que conhecer essas pessoas. Aqui estou gualgando meus passos futuros.

Mas no é que na minha universidade baiana eis que o Rio de Janeiro me invade outra vez. Em um trabalho de fotografia, nós tínhamos que fotografar uns aos outros retratando a personalidade de cada um, o jeito de ser, o que mais representava cada pessoa. Uma grande amiga e blogueira do Opinião Pro Mundo, Lorena Dias, tinha essa missão de me retratar. Perto do dia de me fotografar, Lore veio e disse que já sabia uma forma de me representar. Bastava que eu sorrisse e  algo que lembrasse o Rio de Janeiro estivesse comigo. Sim, eu sou a risadinha em pessoa. Para Lore, a minha paixão pelo Rio misturada com o meu constante sorriso retratariam muito bem o meu jeito de ser. (Risos) E não é que deu certo?

Vejam bem, tenho contado tudo isso sobre o Rio não só porque sou apaixonada por ele, mas sim por acreditar que nunca devemos desistir dos nossos sonhos. O Rio de Janeiro sempre foi um sonho meu e continua sendo, a cada momento oportuno eu desfruto daquela cidade, como hoje, que estou aqui em terras cariocas para visitar pessoas amadas e que me recebem tão bem (talvez isso me ajude a amar ainda mais isso aqui). Até porque, acredito que um dia estarei nessa cidade não mais como visitante, e sim como moradora. Mas vamos viver tudo ao seu tempo, o que é nosso está sempre guardado e aparece na nossa vida no momento certo. É importante ser realista, mas é ideal que nunca se perca a vontade de sonhar, é ela que nos faz buscar fazer o imaginário torna-se real. Não pensem que não me orgulho se ser baiana, muito pelo contrário, amo o fato de ter nascido na Bahia. Apenas escolhi ser de coração uma: BAIANA CARIOCA! :D 

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

UM JULGAMENTO HISTÓRICO


As últimas sessões no Supremo Tribunal Federal começam a colocar um fim no processo do mensalão, condenando 25 dos 37 réus julgados e definindo como formação de quadrilha a relação da cúpula do Partido dos Trabalhadores como o ex-ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu e José Genoíno, ex-presidente do PT, com os grupos do lobista Marcos Valério e os custeadores do esquema.

Além de formação de quadrilha, outros seis crimes como peculato, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, evasão de divisas e gestão fraudulenta foram atrelados à pauta do julgamento que condenou os principais envolvidos em um dos maiores escândalos de corrupção política da história recente do Brasil.

O impacto da sentença do mensalão contribuiu de forma significativa para o combate da corrupção e pela reafirmação de conceitos e valores sobre democracia, exercício do poder e cidadania. Assistimos a um julgamento em que a maioria do corpo jurídico mostrou-se idôneo, mostrando-se capaz de exercer com independência atos civis e políticos, sabido que 08 dos 10 ministros que julgam o processo foram indicações de quem incorporava o governo Lula.

Réus esses que tentaram descaracterizar o pagamento de propina em troca de apoio político ao governo do ex-presidente Lula, em um simples caixa 2, mas o STF foi taxativo em lembrar-los de que caixa 2 é crime, é uma agressão a sociedade brasileira, compromete a ordem e o progresso. E ainda que tivesse sido só isso e isso não é pouco, essas afirmações foram feitas na tribuna do Supremo Tribunal, perante os ministros julgadores, mostrando que esses não tinham nenhum receio de serem punidos. Mas ficou claro para eles e para todos de que o ilícito no Brasil não pode ser praticado e confessado sem que haja punição.

 A política é a mais importante das atividades humanas no plano coletivo e por isso esse julgamento representa institucionalmente para o Brasil mais do que a condenação de pessoas, é a condenação de um modo escuro, delituoso de se fazer política. Trata-se da condenação daqueles que no controle do estado transformaram a cultura da infração, contravenção em prática ordinária e desonesta de poder. Trata-se da condenação de um sistema eleitoral e partidário que faz o contrário do que se espera do processo de civilização. Foi a punição dos agentes públicos corruptores e corruptos.

O julgamento, portanto, significa um clamor, um pedido de socorro da população que foi furtada e que cobra uma reforma política imediata. O STF rejeitou o jogo político motivado por práticas criminosas cometidas por debaixo do pano, isso não pode ser tolerado, não pode ser permitido.

Arte: G1
Os atos de corrupção foram condenados e punidos com o rigor máximo da lei, porque esses atos afetam o cidadão comum, priva-o de serviços essenciais como educação, saúde, segurança, transporte público..., coloca-o a margem da vida social. 

Após a sessão desta quinta-feira, 25 de outubro, o julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal será interrompido e retomado apenas no dia 7 de novembro, o relator do processo, Joaquim Barbosa, viajará para um tratamento de saúde na Alemanha. Porém o mais importante de tudo isso é que durante todo o processo de condenação, houve lições de ética e moralidade e o melhor, o principal réu do processo, a corrupção, já foi condenada antes mesmo do veredito. 

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

APENAS UM NEGÓCIO


Jovem, com apenas vinte anos de idade. Brasileira, nascida em Itapema, no norte de Santa Catarina. Decidida, sonha em cursar medicina na Argentina. Romântica, queria que sua “primeira vez” fosse com amor. Mas ela mudou de ideia.

Há dois anos atrás, quando tinha apenas 18 anos, Catarina Migliori decidiu se candidatar para participar de um documentário sobre virgens. Dentro do projeto estava incluso um leilão que venderia a primeira relação sexual dos participantes para o lance mais alto.  A catarinense foi a escolhida pelo cineasta australiano Justin Sisely, idealizador do documentário.

As filmagens começaram a cerca de um mês, e retratam a história da jovem e suas expectativas para a sua “primeira vez”. O leilão aconteceu em um site australiano chamado “Virgins Wanted” (“procura-se virgens”), que, segundo o G1, foi divulgado ao público no dia 15 de setembro e a data prevista para o fim do leilão era 15 de outubro.

O prazo foi adiado em 10 dias e os lances terminaram hoje às 22h, horário da região leste australiana, que equivale às 9h da manhã desta quarta (24), pelo horário de Brasília. Ainda de acordo com o G1, o lance mais alto foi dado por um japonês, no valor de US$780 mil, o equivalente a mais de R$1,5 milhão.


“Não é prostituição, apenas um negócio”, disse a jovem em entrevista ao site Terra. Mas o que seria a prostituição a não ser um negócio, em que a pessoa vende seu corpo em troca de dinheiro? Não é isso que a jovem está fazendo? Mas, ainda de acordo com o site, para Catarina, vender a relação sexual não caracteriza "prostituição" porque, segundo ela, é um "negócio" que vai acontecer apenas uma vez em sua vida.

O tal “negócio” será realizado de fato daqui a dez dias, provavelmente, no dia 3 de novembro. Para não correr o risco de se tornar um ato ilegal, a jovem perderá sua virgindade em um avião. Em entrevista para o site UOL, Sisely, diretor do documentário, revelou que essa era “uma maneira de contornar as leis contra a prostituição”. O vôo partirá da Austrália ou Indonésia, em direção aos Estados Unidos.

Com o valor pago pelo japonês, a garota informou, em algumas entrevistas, que pretende usá-lo para a caridade. Catarina tem um projeto de ajudar famílias brasileiras de baixa renda, com a construção de casas populares. O diretor do filme disse, ainda para o UOL, que desconhece a intenção da moça e que ela sempre deixou claro que via toda a situação como um negócio que serviria para lucro pessoal e autopromoção.

Catarina, que não deixou claro em nenhuma de suas entrevistas porque tomou sua decisão, não é a primeira garota a leiloar sua virgindade. Em 2005, a modelo peruana Graciela Yataco leiloou sua virgindade alegando que precisava comprar remédios para seus pais, segundo reportagem da revista Época. Mas ela desistiu antes de fechar acordo. Inspirada no caso da peruana, Natalie Dylan, norte-americana de 22 anos, também leiloou sua virgindade pela internet, com a intenção de pagar seus estudos.

Por mais absurda que seja a escolha que essas garotas fizeram quanto ao seu próprio corpo, é delas o direito de decidir o que farão com ele. Mais absurda é a atenção dada pela mídia a esse acontecimento, como se fosse apenas mais um reality show, banalizando a prostituição. Apesar de ser tida como a profissão mais antiga do mundo, não é correto tratá-la com normalidade ou, até mesmo, incentivar esse tipo de negócio. Assim, garotas tão jovens poderiam encontrar uma forma diferente e mais digna de conseguir dinheiro, seja para caridade ou lucro pessoal.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O TIME É DO BRASIL

Os apoios políticos só deveriam ser legais no caso do candidato ser sucessor do atual. Um grande erro das campanhas políticas no Brasil é o apoio do cargo de maior escalão ao do nível mais baixo. Indo direto ao ponto, não vejo com bons olhos a participação da presidenta Dilma Rousseff nos comícios e propagandas eleitorais dos prefeituráveis do Partido dos Trabalhadores. Chique essa palavra “prefeiturável”, né?

O apoio da presidenta inspira uma desconfiança e uma crença nas pessoas de menor grau de instrução, de que o dinheiro não vai chegar na prefeitura, caso o candidato eleito não seja do mesmo time, ou melhor, do mesmo partido. Trazendo o exemplo para Salvador, muita gente pode acreditar que ACM Neto, caso ganhe o páreo nas urnas, não receberá o mesmo tratamento de Dilma que Nelson Pelegrino teria, se ele fosse o eleito. O que não é verdade, pois pelo que transparece, tudo indica que a presidenta seja uma mulher que trabalha com esse sentimento de unidade sem perder tempo com rótulos. “Ah, você não é do meu partido então só vou te dar 50 dinheiros. Já cicrano que é do PT, vou destinar 100 dinheiros para ele”. Dilma parece trabalhar pelo bem maior que é o país. Se ta precisando de 100 dinheiros para construir o metrô, toma 100 dinheiros e construa o metrô pra Copa do Mundo.

 Ao mesmo tempo que é incorreto pensar nesses preconceitos entre legendas por parte do presidente, não devemos esquecer que isso já aconteceu na época em que a Bahia tinha um coronel. Não estou falando do século XIX, da era da cana-de-açúcar não. Estou falando do início da década de 90, em que desde muito antes o estado era governado, mandado e desmandado pelo coronel Antônio Carlos Magalhães, avô do prefeiturável rival do PT. 

No ano de 1992, quando Lídice da Mata se tornou prefeita da cidade, ACM era o governador do estado. Como ela chegou a prefeitura derrotando o candidato do governador, o próprio Estado atuou como oposição. ACM só repassava as verbas que estavam previstas na Constituição e não mais do que isso. Se a cidade precisasse de mais dinheiro, não tinha, porque a prefeita não era do mesmo partido do governador.

Quero acreditar e até pago para ver que isso mudou. O Brasil evoluiu no campo da economia e está evoluindo também no campo da política, como podemos acompanhar o processo do mensalão, fazendo história. Não posso escolher um candidato sabendo que ainda estamos na era das trevas, na era dos coronéis. E olhe que só falei de Dilma, sem entrar na jurisprudência de Jaques Wagner, governador da Bahia, porque penso que o murro dela na mesa é mais forte e mais barulhento do que o dele. Isto é, quem manda é a mulher e o homem só faz dizer “sim, senhora!”.

Se ACM Neto for eleito prefeito de Salvador e a cidade não receber nada além do que é de direito por lei, passo a votar nulo. Pois não posso concordar que num país livre, eu não possa escolher o que eu acredito que seja melhor para minha cidade justamente no dia em que a democracia é a homenageada, como é o dia das eleições.

O mais correto e o mais justo sem manipulações subliminares seria Dilma só poder apoiar o sucessor dela na presidência e não sair de estado em estado, de cidade em cidade, pedindo ao povo que vote no candidato dela. Porque o verdadeiro time dela é o Brasil, dos brasileiros.


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

COMO ASSIM ANIMAIS IRRACIONAIS?



Quem nunca ouviu o conto do beija-flor que tentava apagar um incêndio com a pouca água que carregava na boca, mas que fazia sua parte? Aquela é uma simples história, mas que reflete as ações de solidariedade, compaixão e coragem dos animais. A propósito, quem terá sido o tonto que disse que os animais são irracionais? Isso é uma afirmação tão absurda, que chama-lo de “anta” ou “burro” seria uma ofensa aos pobres bichos.


Quantas notícias sobre atitudes surpreendentes de animais já não assistimos?  De seu cuidado incondicional com os filhotes e da sua sagacidade ao fazer valer a cadeia alimentar. Isso sem falar quando eles ficam uma “arara” por não terem seus desejos atendidos. Enquanto isso, nós humanos, geramos tantos casos de preconceito, ao contrário dos animais, que sabem conviver em harmonia com outras espécies, desde que não exista a necessidade de comê-los.

Além de sua ajuda para com animais de outras espécies, eles são fundamentais para nós humanos. Os cachorros, por exemplo, de alegrarem nossos lares, contribuem para nossa sociedade em duas funções importantíssimas. A primeira, como cães-guia, onde eles passam por um treinamento que dura mais de um ano e são os olhos de pessoas com deficiência visual. A segunda, ao ajudarem os bombeiros e serem decisivos em resgates de desaparecidos em desastres. Novamente, as vidas desses animais são dedicadas a isto, uma vez que eles são selecionados ainda filhotes, são treinados por dois anos e servem as corporações, até quando se aposentam e são doados, muitas vezes aos bombeiros que os adestraram.

Me assusta ver notícias de agressões a animais. É tão simples, se não gosta de bicho, não compra, mas ter para agredir? Alias, o mundo anda tão louco, são tantas notícias de pessoas que surtam e acabam fazendo besteira, creio se seguíssemos a simplicidade e lealdade dos animais o mundo seria muito melhor. Portanto a mensagem de hoje é simples: Façamos como os animais, sejamos mais atentos e gentis com o próximo. Assim como conta a tal história do beija-flor, é questão de cada um fazer sua parte.

Para concluir, selecionei um vídeo que prova, de uma vez por todas, que de irracionais eles não tem nada:

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

AVANTE ESQUADRÃO!



Um início de ano animador para o torcedor do tricolor baiano. Depois de quase onze anos sem levantar sequer uma taça, o Esporte Clube Bahia sagrou-se CAMPEÃO DO BAIANÃO 2012. O time não era lá uma "belezura", mas o então técnico Falcão (que substituiu Joel Santana logo no início do Campeonato Baiano, quando este foi para o Flamengo), pareceu organizar o que tinha em mãos e por fim, levou o esquadrão ao primeiro lugar da competição.

É, mas o mar de flores e entusiasmo com o título do campeonato baiano e a satisfação com o trabalho desempenhado por Falcão, não duraram muito. Após uma campanha regular na Copa do Brasil, sendo eliminado nas quartas de final pelo Grêmio e um péssimo desempenho nas 10 primeiras rodadas do Brasileirão, conquistando apenas uma vitória e amargando a vice-lanterna da competição, com 07 pontos, levaram à demissão do técnico tricolor.

Sai de cena Paulo Roberto Falcão e entra Caio Júnior. A esperança de dias melhores se renovou no Fazendão com a chegada do novo técnico. Mas será mesmo que ele ia dar conta da situação incômoda vivida pelo Bahia no início do campeonato? A resposta foi não. Com um aproveitamento de apenas 30% dos dez jogos em que esteve à frente do Esquadrão, Caio Júnior não aguentou a pressão da torcida, e alegando problemas pessoais também, literalmente PEDIU PRA SAIR. Nesse momento, o Bahia tinha 17 pontos em 19 jogos disputados e aparecia na 16ª colocação na tabela de classificação.

E agora? Quem seria o novo comandante do clube? O Bahia conseguiria ter algum poder de reação na competição? Mil e um problemas, inúmeras dúvidas naquele momento assombravam o torcedor tricolor. Será que o Bahia encontraria uma solução?

Um dia após a demissão de Caio Júnior, Jorginho foi anunciado como novo técnico do clube. O torcedor muito desconfiado do momento vivido pelo time, esperou os jogos seguintes para poder comentar sobre o novo comandante. E parece que Jorginho trouxe novos fluídos para o Fazendão, porque não é que o Bahia desencantou e chegou a ser o melhor clube desse segundo turno. O técnico colocou ordem na casa. Triunfos contra times do naipe de Santos, São Paulo, Botafogo e os 4 x 0 aplicados no Vasco, em pleno São Januário, fizeram com o que o torcedor enxergasse uma luz no fim do túnel. Mas, os vacilos cometidos nos últimos jogos voltaram a complicar a vida do tricolor, fazendo com que o rebaixamento ainda ronde e assuste até os torcedores mais otimistas.

A grande questão do Bahia nesse ano de 2012, além do fato do time não ser lá essa “coca-cola” toda, é a instabilidade, inconstância de boas atuações. O Esquadrão tem um elenco que não passa confiança, cada jogo é uma angústia, uma nova preocupação. É preciso ter coração valente para assistir aos jogos. E toda essa falta de regularidade nos resultados tem se refletido nas arquibancadas. Pituaçu não tem recebido bons públicos.

Com 35 pontos, o Bahia hoje ocupa a 16 ª colocação, estando apenas a 05 pontos do Sport, primeiro time da zona da degola. Faltando apenas sete rodadas para o fim do campeonato, o tricolor só depende dele para não ser rebaixado mais uma vez para a segunda divisão. Os dois próximos jogos serão difíceis, contra o Corinthians lá em São Paulo e Grêmio aqui em Salvador, mas o importante é focar no triunfo. A apaixonada torcida tricolor não merece passar por momentos tão complicados novamente. Tem pouco tempo que ela voltou a sorrir e não merece que esse sorriso seja substituído novamente por lágrimas de tristeza e decepção. O melhor que os jogadores do Bahia podem fazer agora é honrar a camisa que vestem e espantar de vez essa assombração chamada rebaixamento. AVANTE ESQUADRÃO!

Já que os tricolores cutucaram no dia do texto sobre o Vitória, agora chegou a vez da torcida da Toca do Leão soltar o seu rugido.

CUTUCADA RUBRO-NEGRA: Tem elevador despencando e AVIÃO a um passo de aterrissar no CAMPEONATO BRASILEIRO DA SÉRIE A. O Leão está voltando. #FaltaUmaVitória


quinta-feira, 18 de outubro de 2012

PROJETO DE LEI LIMITA NÚMERO DE ALUNOS POR SALA


Salas de aulas abarrotadas são uma das reclamações freqüentes de pais, professores e principalmente dos alunos nas pautas escolares. Quem já estudou em uma classe com bem mais de 35 colegas, lembra bem do que eu estou falando. Com tanta gente sob o mesmo comando disciplinar, os professores terminam tendo dificuldade em olhar singularmente para cada estudante.

Para tentar resolver esse problema, a Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou um projeto de lei que delimita o número máximo de 25 alunos matriculados e ativos por classe, a decisão vale para a pré-escola e para os dois primeiros anos do ensino fundamental. Para o ensino médio, o número ideal será de 35 estudantes em cada turma.


Como foi aprovada de forma incontestável, a decisão do projeto vai pular uma etapa, não vai precisar passar pelo Plenário do Senado, seguirá imediatamente para a analise na Câmara dos Deputados.

Pesquisas científicas indicam que a diminuição do tamanho de uma turma, impacta fundamentalmente no desempenho qualitativo dos alunos. Uma turma com um número razoável de estudantes, facilita a dedicação e o acompanhamento vindo do professor.  Ao mesmo tempo, a nova medida deve criar novas demandas sócio-econômicas nas escolas. Reduzir o número de alunos por turma, exigirá tanto dos governos federais, estaduais e municipais, mais salas de aula e mais professores.

A relação entre a quantidade de alunos matriculados ativos e professores, é uma das causas da falta de qualidade da maioria das escolas no Brasil. Mesmo em escolas privadas, que investem em um trabalho pedagógico moderno, os resultados estão muito aquém do ensino ideal.

A medida educativa adotada pelo governo sem dúvida alguma, será satisfatória para os professores, que trabalham diariamente com salas de aula completamente cheias. Como consequência desse excesso, a falta de atendimento às necessidades individuais de crianças e jovens. Nem todos os alunos possuem a mesma regularidade de aprendizagem, sempre há um grupo que precisa da atenção reduplicada do professor. Entretanto, se reduzir o número de alunos por sala, a proporção numérica de escolas deverá ser ampliada para que não haja a exclusão daqueles que precisam estudar.

Com um contingente reduzido de alunos em sala de aula, a concentração e o fluxo de aprendizado são facilitados, dando ao professor a possibilidade de atender a todos os alunos na mesma proporção, melhorando significativamente o processo de ensino. 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

PAIXÃO PELA ESCRITA



Uma vez me perguntaram se tudo que eu escrevia estava falando de mim. Respondi que não, que a maioria de minhas histórias eram fictícias, mas que, como a maioria dos escritores que conheço, também costumo colocar um pouco de meus sentimentos e pensamentos naquilo que escrevo.

Em um livro de Maitê Proença, “Uma vida inventada”, ela distingue ficção de realidade através da fonte da letra. Tem momentos no livro que ela conta sua própria história de vida e outros momentos em que conta uma história inventada. Numa de suas entrevistas sobre o livro ela confessa que tinha momentos que ela não discernia mais ficção de realidade, os dois haviam se tornado um só.

Grandes poetas da literatura aproveitavam seus sentimentos como grande fonte de inspiração para fazer poesia. Florbela Espanca, por exemplo, teve uma vida triste e sofrida, que se reflete nos seus poemas, poemas esses que ficaram para a história.

A escritora infanto-juvenil Thalita Rebouças, disse uma vez que não há personagem seu que não tenha um pouco dela. Nem que seja uma frase, uma característica física, uma mania, um pensamento, cada um deles é uma parte dela. O que não quer dizer que ela seja capaz de trair sua melhor amiga, assim como fez a personagem Penélope, em um de seus livros.

Os textos mais bonitos que escrevi, fiz com lágrimas nos olhos. Deixando a emoção fluir de mim para o papel, transformando lágrimas em palavras. Relatando fatos ocorridos comigo na visão de um personagem inventado, ou até mesmo em primeira pessoa, sendo eu o narrador da história.

É fato que fazemos melhor aquilo que gostamos ou quando colocamos algum sentimento quando o fazemos. É mais fácil escrever sobre o que entendemos, do que falar sobre o que não sabemos. As autoras que citei anteriormente fazem sucesso porque colocaram emoção naquilo que escreveram. E é isso que mais me encanta na literatura.

Poder escrever por prazer, para desabafar, para se expressar. O importante é ter um motivo para escrever. Ou simplesmente não tê-lo. É ter a liberdade de poder falar sobre o que quiser, ser o que quiser, ou ser apenas si mesmo.

Escrevo porque é minha paixão, e me sinto bem ao fazê-lo. Ouço críticas, opiniões e vivo a vida. E é tudo isso que me ajuda a criar textos e personagens: sou eu, é você, é ficção e realidade.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

SÓ PASSAMOS DA SEGUNDA FASE


O povo brasileiro está em êxtase com as condenações do julgamento do mensalão. Joaquim Barbosa virou um herói nacional, uma reserva de moralidade e o presidente dos sonhos da nação. A primeira batalha foi vencida, podemos comemorá-la um pouco. Mas sem esquecer de continuar a luta, pois a vitória nesta guerra ainda esta longe. Falta o mais importante, a pena.

O Brasil conseguiu passar de fase no jogo da corrupção. Como dizia Lula, no seu governo que coincidentemente foi no período do mensalão, nunca na história desse pais... algum político foi condenado por corrupção. Quando os crimes vinham à tona, organizava-se uma CPI que nunca dava em nada. O tempo passava, a sociedade esquecia. Só que dessa vez, o Brasil passou da fase da CPI e chegou no julgamento.

Conversei com um amigo que é advogado e ele me disse que os condenados podem não ir pra cadeia. Perae, como assim?!? Eles foram considerados culpados e condenados. Só que o buraco da lei é bem mais embaixo. Todos os condenados são réus primários, isto é, nenhum deles viu o sol nascer quadrado na vida. Aliás, o considerado chefe da quadrilha do mensalão, José Dirceu já passou pela prisão, mas como preso político e não julgado e condenado como criminoso. Dentre os vários meandros da lei que podem impedir os mensaleiros de irem pra cadeia, um deles é o fato de que uma pena inferior a sete anos para réu primário será cumprida em liberdade. Pois é, o triunfo da guerra só virá se a pena dos condenados for maior do que sete anos, senão vai cada um pra sua casa.

Nos jogos de videogame, a ultima fase é contra o chefão. O game é zerado, quando derrotamos ele. Nesse jogo dos gângsteres políticos, a ultima fase é ver os criminosos na cadeia. Quando isso acontecer, podemos correr pro abraço gritando Brasil-sil-sil.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

PROFESSOR: MUITO MAIS QUE ENSINAR


Quantos anos você tinha na lembrança mais antiga que guarda da infância? Quatro, cinco, seis anos? Pois bem, muito provavelmente naquela época, ou pouco tempo depois, você já tinha um professor. E quantos professores você já teve? Incontáveis, certamente deves estar pensando. Apesar da importância que eles têm para sociedade, os professores ainda são muito desvalorizados. Então, pelo menos hoje, Dia do Professor, aproveitemos para falar daqueles que estão sempre caminhando conosco, que deixam marcas em nossas vidas e seguem com novos alunos, enquanto seguimos com novos professores.

Ao perguntar a um péssimo aluno “O que é um professor?”, é possível que ele responda que é aquele que ensina. Resposta incompleta, digna de recuperação! Professor é alguém que vai muito além de simplesmente ensinar, ele educa, faz muitas vezes o que deveria ser obrigação dos pais. É se dobrar em 4719 turmas, mas surpreender ao gravar o nome da maioria dos alunos, e  gastar um tempo (não remunerado) que vai muito além da sala de aula. É o transmissor de lições que servem para vida, é alguém que estimula, não desiste, e que é paciente. Vale lembrar que nem todos os profissionais dessa área agem assim, existem maus professores, que não são dignos sequer da curta resposta de nosso aluno. Mas falemos dos bons.


Uma de suas muitas funções também tem sido reivindicar. Como disse anteriormente, a desvalorização do professor em nosso país é gigante. Dentre tantos problemas, a prova maior disso foi a longa greve dos professores das universidades federais, além dos 115 dias de greve dos professores no estado da Bahia. Greves são “normais” em qualquer profissão, mas o assustador descaso com professores e alunos durante essas duas greves é preocupante. Outro dado importante é o fato, inadmissível, de que a 6ª economia do mundo tenha apenas o 84º IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Valorizar e dar boas condições de trabalho aos professores é o mínimo que se pode fazer para corrigir isto.

Enquanto descaso com os professores e com a educação não acabar, continuaremos sendo um país que debate apenas consequências, como a criminalidade, por exemplo. É preciso discutir a causa da maioria dos problemas do Brasil, a má qualidade da educação. Ao entender isto, perceberemos a importância dos professores para formação de um país menos Macunaíma. Sabe dito popular que diz que cada um colhe o que planta? Nosso país vem colhendo os frutos de anos de desvalorização dos professores, e o pior, continuamos plantando errado, e se não mudarmos logo, continuaremos colhendo péssimos frutos futuramente.

Por toda sua luta para transmitir conhecimento e formar uma sociedade mais inteligente, quero agradecer a você professor, que por nós enfrenta tudo que citei acima. Pessoalmente, agradeço por suas lições que guardo para minha vida, pela paciência, parceria, e pelos ensinamentos em sua matéria. Incluo nesse agradecimento pessoal, até mesmo aqueles que tiveram algum tipo de má vontade, pois me ensinaram a continuar buscando aprender, mesmo que sozinho ou com a ajuda de outra pessoa.

Obrigado por sua busca incansável, visando não apenas alunos acima da média, mas a formação de cidadãos que possam, em suas profissões, contribuir para sociedade da mesma maneira que vocês contribuíram em nossas vidas. Se eu fosse o tal aluno que deve dizer o que é um professor, e tivesse que defini-los numa única palavra, escolheria ESPERANÇA, pois esta significa o desejo e a criação de um futuro melhor, algo que vocês fazem incansavelmente.



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

FERIADO

Hoje não irei me alongar, o espírito do feriado tomou conta do meu tico e teco e eles resolveram se dar folga. rsrsrs

Então deixarei apenas uma simples mensagem desejando um FELIZ DIA DAS CRIANÇAS A TODOS. Não interessa a idade, o importante é nunca deixar que a criança que existe dentro da gente morra.


Ser Criança

Ser criança é acreditar que tudo é possível.

É ser inesquecivelmente feliz com muito pouco

É se tornar gigante diante de gigantescos pequenos obstáculos

Ser criança é fazer amigos antes mesmo de saber o nome deles.

É conseguir perdoar muito mais fácil do que brigar.

Ser criança é ter o dia mais feliz da vida, todos os dias.

Ser criança é o que a gente nunca deveria deixar de ser.
Gilberto dos Reis



E não esquecendo também que esse dia 12 de outubro é marcado pelas comemorações do dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, peçamos a ela a proteção. “Que o bem aconteça, NOSSA SENHORA”!!!


P.S.: Como sem falta, a análise prometida sobre o desempenho do  Bahia no Campeonato Brasileiro será postada aqui na semana que vem!